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Fortaleza, CE, Brazil
Isto não é um blog de moda, são apenas pensamentos de uma Publicitária que gosta de moda.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Profissão: Comunicóloga

Desde os meus 13 anos de idade, já sabia para o que iria prestar o vestibular:

“QUERO SER PUBLICITÁRIA!”

Entretanto, engana-se quem pensa que eu sabia o que um Publicitário fazia. Rs

A única coisa que sabia REALMENTE era que este profissional trabalhava (inclusive) na televisão, e meu sonho sempre foi aparecer de alguma forma – SIM, sou uma ex-futura Paquita, uma Ex-futura Chiquitita e uma Ex-futura BBB – todas frustradas.

O engraçado disso tudo é que os sinais de hiperatividade foram surgindo apenas na minha adolescência. Quando criança fui filha única, quieta, detestava ser chamada para dançar pelos palhaços nos aniversários, e ainda por cima era um projeto de nerd.

A partir dos meus 12 anos mais ou menos, com a mudança de colégio, a minha vida também foi se moldando de forma diferente. Comecei a enxergar algum furo de vocação das vezes que fui expulsa de sala, quando me colocavam à força para apresentar trabalhos, quando de um simples “Oi” já fazia amigos de infância e quando de forma não muito controlada, brigava calorosamente numa discussão: EU AMO FALAR. E nem sou das mais tagareeeelas, não. Eu sempre amei ter contato com o público, me fazer notar e chamar atenção sem ter a necessidade de usar uma melancia no pescoço. Sempre procurei defender minhas idéias em tudo que faço. E se eu as defendo bem, eu posso de certa forma persuadir bem também, não é mesmo? BINGO!

Com o passar do tempo, à medida que entrei na faculdade e fui me iniciando na carreira, alguns caminhos felizes me foram apresentados, como a minha querida amiga mídia impressa. Comecei a atuar como Atendimento, elaborando anúncios dos Classificados de um jornal – e persuadindo clientes a comprá-los. Apesar de ter me dado bem, a área de vendas nunca foi muito a minha praia – mas o aprendizado foi equivalente ao tamanho da distância de Friburgo, aonde atualmente resido, até Fortaleza, minha cidade natal.

Depois da experiência de Atendimento Publicitário, passei para o setor de Mídia, e dessa vez o cotidiano se mudou para uma (duas, três) agência. Dentre experiências agradáveis – e outras nem tanto – conheci e me encantei com o mundo da moda. Cheguei a iniciar uma pós para me aprofundar no meio, mas desisti logo no começo. Atravessei um momento pessoal difícil e precisei ficar cerca de 3 meses sem trabalhar.

De volta à ativa, tive um feliz reencontro com a moda, e, quem diria, dessa vez me envolvi com os esportes radicais ao ser contratada para ser do departamento de Marketing de uma marca de Surfwear. Me orgulho profundamente de ter contribuído para todo o processo de branding desta e ter ajudado e implantá-la no mercado, chegando até a cursar uma pós somente para me especializar e procurar fazer meu trabalho da melhor forma. Foi um grande desafio, e eu o abracei com muito amor. Foi, sem dúvidas, até o presente momento, o ápice da minha vida profissional.

Hoje já não resido mais em terras cearenses; por motivos de crescimento pessoal e profissional, vivo no Rio de Janeiro. Carregando alguns contos Publicitários bacanas na bagagem, sigo agora no caminho do Jornalismo. Primeiro, porque sempre gostei de escrever. Escrevi durante um tempo sobre Publicidade em geral em um blog pernambucano que possui grande expressividade no meio das Mídias Sociais, e isso só me comprovou o quanto seria maravilhoso se eu aliasse as duas áreas da Comunicação Social. Atualmente eu ando trilhando este sonho: curso Jornalismo, e executo meu trabalho em ambas as áreas. Ah, e quem diria novamente! Retornei à minha amiga mídia impressa – só que dessa vez, ela veio num formato de revista. Me sinto a um passo da realização.

E eis que vocês me perguntam:

“Mas e aí, desistiu da Televisão de vez?”

Pois bem, eu avisto tal passo logo ali. Vem comigo, que eu te explico no caminho!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mas, por que amar?

Quando a pessoa que você ama te pergunta o porquê de você a amar, e você não sabe responde... isso é motivo para não amá-la?

Sempre os sentimentos, assim como todas as coisas na vida, precisam sempre de uma explicação concreta? Até porque o próprio sentimento não é algo tangível e fácil de ser descrito.

O amor em si não tem explicação. Quem aqui já não se perguntou pelo menos uma vez na vida “Nossa, mas por que eu gostei de fulano?”, ou “O que foi que eu vi nele?”, para alguém que certamente não valeu a pena na sua vida.

E para quem realmente vale a pena, seria certo você não ter uma explicação do porque a ama? Isto é motivo para você ser julgado de nem estar dizendo a verdade?

Minha opinião pode não ser unânime, mas tenho certeza de que não será a única.

O amor é empírico. Ele nasce de uma atração, muitas vezes inexplicável, e vai crescendo à medida que pequenos gestos diários te satisfazem e gradativamente se tornem fundamentais para sua felicidade. E foi assim comigo.

A convivência muitas vezes não é fácil, pois tudo é uma questão de conhecer, querer conhecer, estar se conhecendo no outro, e às vezes se decepcionar com ele. Faz parte. E muitas vezes questões maiores, ou até bobas, te fazem pensar em desistir numa primeira instância. E então, eis que o tal do amor está ali para impedir que certas catástrofes aconteçam. Que impede de te fazer se arrepender do que irá fazer ou de uma decisão que quer tomar num primeiro momento de dor.

Mas, o que seria de mim sem o amor? Eu sofro e choro muito, de verdade. Pode parecer pouco tempo, mas sofro de saudade da minha família, que sofre distante de mim. Sofro com a novidade, com o novo que ainda estou a esperar, com aquilo que eu almejo. Sofro com a vida em si, que não é e nunca será justa com ninguém. Sofro de ansiedade, e isso chega a me causar muitos sintomas físicos. E sofro por não saber dizer o porquê amo. Eu simplesmente amo. Eu apenas amo.

Acredito que o tempo me trará os tão desejados motivos para que eu possa saber explicar para quem amo. Agora posso dizer uma coisa, com o tempo surgem coisas melhores (ou piores), e assim vai. Se a gente muda o tempo inteiro, o que falar sobre algo totalmente frágil e mutável que está dentro de nós?

Acho que amar já não é mais o suficiente. Demonstrar em atitudes, muitas vezes dignas de coragem e muita força de vontade também já não bastam. Chego a uma conclusão de que é tudo uma questão de exercitar a paciência, pois isto é essencial em um relacionamento, principalmente naqueles que são dotados de muitas diferenças do modo de viver, de hábitos, de cultura, etc.

Mas, e quem disse que seria fácil? E, sabe de uma coisa? Com ou sem explicação em palavras, este é meu melhor momento, e ninguém pode tirá-lo de mim. Essa dor eu desejo para todos, para aqueles que amo e para aos que não amo tanto assim, porque ah, se todos os seres humanos pudessem provar o verdadeiro sentido de amar!