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Isto não é um blog de moda, são apenas pensamentos de uma Publicitária que gosta de moda.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Profissão: Comunicóloga

Desde os meus 13 anos de idade, já sabia para o que iria prestar o vestibular:

“QUERO SER PUBLICITÁRIA!”

Entretanto, engana-se quem pensa que eu sabia o que um Publicitário fazia. Rs

A única coisa que sabia REALMENTE era que este profissional trabalhava (inclusive) na televisão, e meu sonho sempre foi aparecer de alguma forma – SIM, sou uma ex-futura Paquita, uma Ex-futura Chiquitita e uma Ex-futura BBB – todas frustradas.

O engraçado disso tudo é que os sinais de hiperatividade foram surgindo apenas na minha adolescência. Quando criança fui filha única, quieta, detestava ser chamada para dançar pelos palhaços nos aniversários, e ainda por cima era um projeto de nerd.

A partir dos meus 12 anos mais ou menos, com a mudança de colégio, a minha vida também foi se moldando de forma diferente. Comecei a enxergar algum furo de vocação das vezes que fui expulsa de sala, quando me colocavam à força para apresentar trabalhos, quando de um simples “Oi” já fazia amigos de infância e quando de forma não muito controlada, brigava calorosamente numa discussão: EU AMO FALAR. E nem sou das mais tagareeeelas, não. Eu sempre amei ter contato com o público, me fazer notar e chamar atenção sem ter a necessidade de usar uma melancia no pescoço. Sempre procurei defender minhas idéias em tudo que faço. E se eu as defendo bem, eu posso de certa forma persuadir bem também, não é mesmo? BINGO!

Com o passar do tempo, à medida que entrei na faculdade e fui me iniciando na carreira, alguns caminhos felizes me foram apresentados, como a minha querida amiga mídia impressa. Comecei a atuar como Atendimento, elaborando anúncios dos Classificados de um jornal – e persuadindo clientes a comprá-los. Apesar de ter me dado bem, a área de vendas nunca foi muito a minha praia – mas o aprendizado foi equivalente ao tamanho da distância de Friburgo, aonde atualmente resido, até Fortaleza, minha cidade natal.

Depois da experiência de Atendimento Publicitário, passei para o setor de Mídia, e dessa vez o cotidiano se mudou para uma (duas, três) agência. Dentre experiências agradáveis – e outras nem tanto – conheci e me encantei com o mundo da moda. Cheguei a iniciar uma pós para me aprofundar no meio, mas desisti logo no começo. Atravessei um momento pessoal difícil e precisei ficar cerca de 3 meses sem trabalhar.

De volta à ativa, tive um feliz reencontro com a moda, e, quem diria, dessa vez me envolvi com os esportes radicais ao ser contratada para ser do departamento de Marketing de uma marca de Surfwear. Me orgulho profundamente de ter contribuído para todo o processo de branding desta e ter ajudado e implantá-la no mercado, chegando até a cursar uma pós somente para me especializar e procurar fazer meu trabalho da melhor forma. Foi um grande desafio, e eu o abracei com muito amor. Foi, sem dúvidas, até o presente momento, o ápice da minha vida profissional.

Hoje já não resido mais em terras cearenses; por motivos de crescimento pessoal e profissional, vivo no Rio de Janeiro. Carregando alguns contos Publicitários bacanas na bagagem, sigo agora no caminho do Jornalismo. Primeiro, porque sempre gostei de escrever. Escrevi durante um tempo sobre Publicidade em geral em um blog pernambucano que possui grande expressividade no meio das Mídias Sociais, e isso só me comprovou o quanto seria maravilhoso se eu aliasse as duas áreas da Comunicação Social. Atualmente eu ando trilhando este sonho: curso Jornalismo, e executo meu trabalho em ambas as áreas. Ah, e quem diria novamente! Retornei à minha amiga mídia impressa – só que dessa vez, ela veio num formato de revista. Me sinto a um passo da realização.

E eis que vocês me perguntam:

“Mas e aí, desistiu da Televisão de vez?”

Pois bem, eu avisto tal passo logo ali. Vem comigo, que eu te explico no caminho!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mas, por que amar?

Quando a pessoa que você ama te pergunta o porquê de você a amar, e você não sabe responde... isso é motivo para não amá-la?

Sempre os sentimentos, assim como todas as coisas na vida, precisam sempre de uma explicação concreta? Até porque o próprio sentimento não é algo tangível e fácil de ser descrito.

O amor em si não tem explicação. Quem aqui já não se perguntou pelo menos uma vez na vida “Nossa, mas por que eu gostei de fulano?”, ou “O que foi que eu vi nele?”, para alguém que certamente não valeu a pena na sua vida.

E para quem realmente vale a pena, seria certo você não ter uma explicação do porque a ama? Isto é motivo para você ser julgado de nem estar dizendo a verdade?

Minha opinião pode não ser unânime, mas tenho certeza de que não será a única.

O amor é empírico. Ele nasce de uma atração, muitas vezes inexplicável, e vai crescendo à medida que pequenos gestos diários te satisfazem e gradativamente se tornem fundamentais para sua felicidade. E foi assim comigo.

A convivência muitas vezes não é fácil, pois tudo é uma questão de conhecer, querer conhecer, estar se conhecendo no outro, e às vezes se decepcionar com ele. Faz parte. E muitas vezes questões maiores, ou até bobas, te fazem pensar em desistir numa primeira instância. E então, eis que o tal do amor está ali para impedir que certas catástrofes aconteçam. Que impede de te fazer se arrepender do que irá fazer ou de uma decisão que quer tomar num primeiro momento de dor.

Mas, o que seria de mim sem o amor? Eu sofro e choro muito, de verdade. Pode parecer pouco tempo, mas sofro de saudade da minha família, que sofre distante de mim. Sofro com a novidade, com o novo que ainda estou a esperar, com aquilo que eu almejo. Sofro com a vida em si, que não é e nunca será justa com ninguém. Sofro de ansiedade, e isso chega a me causar muitos sintomas físicos. E sofro por não saber dizer o porquê amo. Eu simplesmente amo. Eu apenas amo.

Acredito que o tempo me trará os tão desejados motivos para que eu possa saber explicar para quem amo. Agora posso dizer uma coisa, com o tempo surgem coisas melhores (ou piores), e assim vai. Se a gente muda o tempo inteiro, o que falar sobre algo totalmente frágil e mutável que está dentro de nós?

Acho que amar já não é mais o suficiente. Demonstrar em atitudes, muitas vezes dignas de coragem e muita força de vontade também já não bastam. Chego a uma conclusão de que é tudo uma questão de exercitar a paciência, pois isto é essencial em um relacionamento, principalmente naqueles que são dotados de muitas diferenças do modo de viver, de hábitos, de cultura, etc.

Mas, e quem disse que seria fácil? E, sabe de uma coisa? Com ou sem explicação em palavras, este é meu melhor momento, e ninguém pode tirá-lo de mim. Essa dor eu desejo para todos, para aqueles que amo e para aos que não amo tanto assim, porque ah, se todos os seres humanos pudessem provar o verdadeiro sentido de amar!

domingo, 22 de agosto de 2010

Sem frescura

Vamos começar do início: O que seria a frescura, então?

s.f. Qualidade daquilo que é ligeiramente ou agradavelmente frio: a frescura de uma tarde de outono.
Pop. Certo ar de feminilidade; efeminação.


Bom, pegarei o significado popular para ilustrar minha situação. Não será nada abrangente, pelo contrário; até porque vocês e eu temos muitas frescuras, e quem diz que não tem, é um grande MENTIROSO. Falarei basicamente das frescuras que ocorrem por disparidades sociais.

Eu sou uma jovem de classe média, que mora em um bairro que em sua predominância é considerado subúrbio. Venho de uma família humilde, e meus pais chegaram até a passar fome. Hoje venceram na vida, e são meu grande motivo de orgulho. Sou formada por uma das melhores universidades particulares, e graças a Deus luto muito para conquistar meu lugar ao sol e meus objetivos. Por conta de meus pais sempre investirem muito para que eu sempre tivesse o melhor, acabei por conviver em ambientes privilegiados com pessoas de classes sociais bem distintas, e muitas vezes você é surpreendido por reflexos dessa convivência.

Reflexo 1 - Qual é o problema em você morar longe?

Não tenho culpa se meu pai construiu todo o nosso império no nosso bairro de subúrbio (rs). Dos bullyings corriqueiros, uma vez ouvi: "Para mim parece nem que é em Fortaleza, parece que é outra cidade". Nunca mais esqueci disso. Sério, uma pessoa dessa não sabe o que é acordar mais cedo que todo mundo, pegar um transporte alternativo com muitas pessoas, passar boa parte do seu dia nele e chegar com roupa amassada, suada e atrasada para assistir a uma aula. Parabéns, você tem condições excelentes! Palmas para você! Seria legal também respeitar quem não é tããão favorecido, não é mesmo?

Reflexo 2 - Gosto se discute?

Neste fim de semana teve uma festa considerada IMPERDÍVEL. "Você não pode perder! Todo mundo vai!" Menos eu.

Não, e nem sou daquele tipo "do contra", e também ADORO frequentar festas badaladas. Eu apenas tenho livre arbítrio de decidir para onde quero ir. Posso?

Uma pessoa no msn me disse: "Meu Deus, não acredito que tu não vai! Como é que tu prefere ir para aquele outro local? Só vai ter gente bonita! Cheio de bons partidos, mulher!" Preferindo, ué. E não senti a menor falta. Prefiro muitas vezes sair para um local mais simples, com gente mais simples - e isso não quer dizer que tal local mais simples implique que seja ruim e tenha "gente feia" - mas que possuam os mesmos valores que eu.

Valores, sabe o que é isso? Não que aconteça com frequência, mas vocês nunca sentiram uma certa sensação de vazio quando estavam nestas festas "de bons partidos"? Isso só acontece comigo?

Reflexo 3 - Twitter e suas "bem nascidas"

Existe um certo perfil no Twitter em que o autor só posta expressões como "aqui estão as mais bem nascidas" ou "os maiores sobrenomes da cidade", e sorteiam cortesias - geralmente para camarotes e espaços VIP's - que são diariamente implorados pelos seguidores.

Crítica 1: O fato de eu não pertecer a alta sociedade não faz de mim uma "bem nascida"?

Crítica 2: Gente, não tenho nadinha contra quem dá RT e participa de promoções para ganhar ingressos e tal - eu mesma participo pra caramba! Ganhar ingresso e ir para aquele evento na faixa, tem coisa melhor? - mas o que critico aqui são o fato de ter pessoas que se submetem a tuitar SUPLICANDO, PEDINDO PELO AMOR DE DEUS, para ganhar aquilo. Ah, você realmente precisa chegar a esse ponto, e muitas vezes nem ganhar nada? Fico passada.

Bom, ao contrário de como posso estar sendo interpretada por aqui, não me sinto pior do que ninguém. Pelo contrário, quem me conhece sabe que sou muito feliz do jeito que sou! =)

E se você se identifica comigo, não sei se te parabenizo ou se te desejo uma boa sorte. O que tenho certeza é que assim como eu, você é uma pessoa de verdade.

domingo, 15 de agosto de 2010

Os delírios de consumo de Priscila Ribeiro

Vocês também podem conferir este texto na íntegra no blog do Ponto Marketing!

www.pontomarketing.com

Não deixem de acessar, vale muito a pena! =)



Bom, com o intuito de ressuscitar o Ócio, que por conta de minha vida social estar mais agitada do que nunca não ando tendo muito tempo, contarei mais um interessante causo (sobre)vivido bravamente neste final de semana.



De acordo com teorias de filósofos da Escola de Frankfurt, o consumidor, como um ser completamente idiota e desatento, ao comprar algo pensa estar satisfazendo sua vontade, assim se sentindo uma pessoa completamente realizada - nem que seja por alguns momentos. A Publicidade entra com seu poder de que ao consumir tal produto, a pessoa se sentirá exclusiva. E aí eu pergunto a vocês: isto ainda se aplica aos dias atuais? Logicamente a maioria irão responder: "Nãããão, nada a ver. O consumidor de hoje é super infomado e antenado. Com a internet e as redes sociais, apenas quem pertence mesmo às classes mais baixas é que ainda pode ser considerado um distraído. Aff, que tema mais clichê, Priscila!" Clichê, é? Pois bem.


Anualmente em Fortaleza, ocorre um grande festival que, na sua teoria, é voltado para um público que curte pop rock. De uns tempos para cá ele andou perdendo força, devido a (frustradas) tentativas de mesclar outros ritmos e por sempre repetirem as mesmas atrações - algumas delas eu já sei até a ordem do repertório! Enfim, os anos foram se passando, o público cativo crescendo e envelhecendo...e o festival também, ao perder seu foco. Até todo o trabalho de comunicação em torno do evento estava deveras cansativo. "E neste ano, advinha quem o evento X trará para Fortaleza? A banda Y! Você não pode perder!". Sério mesmo, a banda Y vem para cá, pela 5ª vez consecutiva? Nossa, hein.


Para comemorar seus 10 anos de existência, resgatar aquele público fiel e conquistar uma geração de gosto duvidoso, resolveram trazer uma grande atração internacional, e melhor ainda: uma que está no auge e que atende a quase todas as preferências! E não aquelas que estão em baixa ou mesmo em fase decadente - que é o que geralmente vemos por aqui. Quanto a divulgação do evento, o grupo de comunicação responsável não deve gastar horrores, pois as emissoras de rádio e TV em que são transmitidas a propaganda são suas pertecentes (tudo bem que para conseguir um espaço para divulgar o seu pão institucional deve-se retirar alguns clientes, e muitos deles importantes para o faturamento das emissoras, mas nada que um bom profissional de atendimento não saiba contornar, não é mesmo?) e com certeza deve ter algum bom acordo e/ ou permuta com a concorrência. Deixar de anunciar na líder? Jamais!


Para quem ouve emissoras de rádio voltadas para o público jovem como eu, deve ter sentido uma baita ansiedade com aqueles teasers: "Faltam 15 dias para ser dado o início às vendas do festival X, que trará a maior banda da atualidade! Você não pode perder!" Agora sim, concordo que não poderei perder. Todos os dias, à medida que ia escutando aquela contagem regressiva sentia um certo desespero, e o pior de tudo é que eu me sentia aterrorizada ao escutar que os ingressos de primeiro lote eram estritamente limitados.


O mais engraçado é que todo mundo em minha volta reclama que não tem dinheiro, que tá tudo muito difícil, que tá cheio de dívidas, que ganha muito pouco no trabalho...e no dia D, este mesmo todo mundo estava alegremente enfrentando aquela fila vergonhosa para buscar o seu passaporte ROCK da alegria. Será que eles desviaram seu sacrificado dinheirinho de gastos "supérfluos" assim como eu, que deixei de pagar a mensalidade da faculdade que já estava atrasada? E eis o melhor argumento: "Quando é que essa atração vem para cá novamente? Vale a pena!". Admito, confesso compartilhar da mesma opinião!


Um dos pontos de venda dos ingressos era em uma loja de departamento (patrocinadora), que a cada 5 passos que você dava, se deparava com mais uma peça linda da nova coleção da marca. Parecia que gritavam: "ME COMPRE!". Por infelicidade do destino, eu estava ali, e a fila demorando demais...tá, eu confesso (de novo) que comprei algumas blusinhas e vestidinhos, mas já estou arrependida, juro! E, incessantemente escutava aquela locução insuportável que dizia para a gente correr que os ingressos já estavam acabando, e que o valor, que já era "singelo" aumentaria no segundo lote. Eu que compraria o camarote por pensar estar com um público mais selecionado, descobri que a maioria que estava ali pensava o mesmo. Droga.


Conclusão: para curtir aquela banda IMPERDÍVEL que provavelmente você nunca mais terá outra chance de ver na vida, terá de esperar, no mínimo, 5 horas numa fila com seres exóticos - desde aqueles que já te consideram uma tia, pedindo dicas porque estão indo pela primeira vez, até os outros que são de sua geração, e que você de tanto vê-los por aí já se sente íntima - com aquela voz que impregna na sua cabeça no maior estilo "Compre Batom, Compre Batom", e com toda a loja te seduzindo. Os vendedores gritavam: "Vamos aproveitar as vendas pessoal! A hora é AGORA!". Ops, alguma mensagem subliminar?


E eu, que se diz ser uma profissional de Comunicação e que conhece de cor todas estas jogatinas de marketing, sou o maior exemplo do consumidor bem informado e que mesmo assim, se deixa levar pelas artimanhas da Publicidade. Mas, o que posso fazer, se as roupas eram lindas e os ingressos iriam acabar logo se eu não comprasse? Sim, estou com um certo sentimento de culpa. Que minha loucura seja perdoada!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Antes ser idiota para as pessoas, que infeliz para si mesmo!

Ao ler este texto de autoria de Arnaldo Jabor através do e-mail de uma amiga, fiquei realmente mexida pelo seu conteúdo. "Como achei parecido comigo!", pensei.
E para aqueles que não se veem em alguma das situações nele citadas, que atirem a primeira pedra. Ou melhor, que reflitam, e se perguntem se realmente as mediocridades é que dão sentido à sua vida.




Estamos com fome de amor...


O que temos visto por ai ???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer.... mas???


Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível..


E não é só sexo não!


Se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos,
sem se preocuparem com as posições cabalísticas...Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...


Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos....
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas...


Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...


Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...


Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?


Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.


Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...


Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sentimento de estar bem

"Quando a gente tá contente
Tanto faz o quente, tanto faz o frio, tanto faz"[1]



E é neste ritmo que relato para vocês mais um episódio de Bia. Mas antes, duas coisinhas:

1 - Aproveitando a deixa de um comentário anterior de um colega, tô levando a idéia de fazer um quadro sobre as historinhas de Bia a sério. Que tal "As peripécias de Bia"? Deem sua opinião.

2 - Gostaria de deixar BEM claro: Saibam separar as coisas, a personagem da atriz, se é que há uma, se é que há outra. Para bom entendedor, já disse tudo. E, para quem não entendeu, lamento.



Bia encontra-se mais feliz que pinto no lixo - sim, ela está basicamente de acordo com esta expressão tosca, fazer o quê.

Palavras-chave: surpresa, dia dos namorados, antigo amor.


Já fazia algum tempo que uma onda de flashbacks habitava sua vida. Sim, houve certos momentos que todos os seus ex reapareceram de uma vez só. "Ah, vão curar sua carência com outra!", pensava. Mas um em especial mexia sempre com seu coração. Sabe aqueles amores antigos que a gente jura de pés juntos que nunquinha existirão mais nada entre vocês, porque "passado é passado" e porque "se fosse bom, não seria ex"?
Pois bem, vamos lá...vamos morder a nossa língua minha gente!

A princípio, seria só uma ligação, um e-mail respondido e uma saída casual. Mas não. Ela percebeu que algo inacabado estava ali, presente entre os dois. Ele saíra de um namoro tumultuado. Ela, que já vivera isso com outro há algum tempo, estava desiludida por expectativas frustradas. "Os dois estão muito frágeis, muito carentes! Mal-amados?", vocês devem pensar. Mas Bia me jurou que não foi nada disso. Até porque não foi uma coisa do nada, pois não se sabia o por quê, ele era o único ex que ela fazia questão de não perder contato. Definitivamente, as coincidências não existem, e nada, mas nadinha mesmo nesta vida é por acaso.

Os dois riam no meio do cinema lembrando do quanto eram infantis na época da adolescência. Os dois reconheceram o quanto aprenderam um com o outro. Logo um simples olhar traduziu que era hora de recomeçar do zero e de uma forma mais madura. Bia nem lembra qual filme assistiu, de tão divertido e mágico que estava sendo olhar para aquele rosto tão conhecido e amado - e que iria amar de novo.


E claro, como nesta vida não se vive só de amor, os outros campos da vida de Bia estão se mexendo num ritmo de samba, daqueles gostosos de dançar:

"Chega de fazer fumaça
De contar vantagem
Quero ver chegar junto
Prá me juntar, eh!
Me fazer sentir mais viva
Me apertar o corpo e a alma
Me fazendo suar
Quero beijos sem tréguas
Quero sete mi'léguas
Sem descansar
Quero ver, se você tem atitude
Se vai encarar!"[2]


Importantes acontecimentos, novos horizontes, novos projetos, novas pessoas, novo tudo.

Sinto que ela está caminhando muito bem, e sinto mais uma vez a mão de Deus na sua vida. Digo, digo, não só a mão, mas os dois braços, que lhe envolve dando um enorme abraço. Agora é que vai ser difícil segurar tanta vitalidade e boas energias. E, particularmente, a Bia merece os meus parabéns por mais uma vez saber dar a volta por cima - como sempre. O culto ao exagero e à dramaticidade sempre foram grandes aliados em sua vida. Muito boa sorte nesta nova caminhada!





PS - Gente, mas cadê o Rafa? Alguém se lembra dele? Eu não, nem a Bia. Quem perdeu foi ele, não ela. Que ele seja feliz. Auto-estima mode on!




[1]Gal Costa - Barato Total
[2]Mart'nália - Cabide

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dia dos (sem) Namorados em: O desabafo

Bia gosta do Rafa, ponto.


Esta postagem não será assim, iniciada de forma convencional, até porque eu e Bia estamos um tanto saturadas de historinhas perfeitinhas e com muitos rodeios. Outra informação comum é que Bia é uma jovem como qualquer outra: 22 anos, advinda do mundo caótico - e acadêmico - da Comunicação - é alegre, extrovertida (como uma típica sagitariana), gosta de sair e de conhecer gente. E de sonhar (bastante) e de amar (mais ainda).

Bia acredita piamente em Deus; e é exatamente por ter provas de Sua existência em sua vida, é que ela crê que está numa fase em que Ele quer testar sua paciência - uma virtude que ela definitivamente não possui - até as últimas consequências.

Ela fraqueja, e volta, fortificada; cai, e levanta; desce, mas sobe novamente. Sabe quando você, de tanto ficar "brincando" na roda gigante, se sente enjoada? Eu já tô só de escrever isto. Agora, imaginemos a Bia. Oremos...

Bia costuma ter amigos realmente muito legais, que além de encherem a sua bola, pagarem alguns de seus lanches fim-de-noite e completar a conta de suas cervejas, lhe querem realmente bem - ela tanto reconhece como não tem a menor sombra de dúvida. Dentre eles, ela destaca o Fábio e a Lara. Sempre que podem, eles combinam algum dia do fim de semana e saem para festejar e beber batendo aquele velho e bom papo cabeça. Da última saída, Bia percebeu que até disto estava se cansando. Poxa, fazia um tempo que as coisas estavam fora de lugar, e seu caminho estava repleto de empecilhos.


Ela às vezes se sentia numa prova de atletismo, daquelas com obstáculos: corria 100m e parava, cansada; depois descobria que ainda tinha mais 200m; depois, mais 50km...SOCORRO!


Ela não estava mais a fim de arrumar desculpa para sair, beber e acabar por ficar se questionando o por quê disso ou daquilo estarem fora do lugar. Aí chega a hora de vocês, que sofrem ao lerem meus textos, se perguntarem: Mas afinal, o que perturba tanto a Bia? O que aflige tanto esta menina?

Como este post é em homenagem - maldita, diga-se de passagem - ao Dia dos Namorados, vamos enfatizar o Rafa. Vamos às questões objetivas:

- Eles se conhecem? (x)SIM ( )NÃO
- Possuem amigos em comum? (x)SIM ( )NÃO
- Já tiveram algum envolvimento? (x)SIM ( )NÃO
- Possuem basicamente os mesmos gostos e hábitos? (x)SIM ( )NÃO
- Rafael gosta de Beatriz? ( )SIM (x)NÃO

Opa! Problema detected. Bia gosta de Rafa, mas Rafa não gosta de Bia. Esta é a verdade. E a única verdade (infelizmente) é a realidade.


Uma vez ela ouviu de certa pessoa: "Putz Bia, relaxa, você pode ter o homem que quiser". E ela realmente é considerada uma pessoa atraente, dizem as boas línguas.


Agora então, vocês, indignaaaaados, devem estar assim:"PQP! Esquece esse cara de vez e deixa de ser idiota, caralho!" Gente, não se preocupem. Ando conversando bastante com ela, que possui a mesma opinião sobre si. Baixa auto-estima? Pode ser, mas nada muito crônico. Coisa de gente que gosta e não é correspondida mesmo. Normal. Vai querer ser Jesus agora? Se nem ele agradou a todos...paciência, baby.

Quando Rafa deixou bem claro para Bia que ela é LINDA, MARAVILHOSA, e que nunca, nunquinha teve motivo nenhum para queixar-se dela, maaaas...(AI, COMO ODIAMOS ESTE "MAS", não é mesmo?) não estava em um momento propício para a prática monogâmica, ela decidiu respirar fundo e, com uma dor inexplicável, resolveu interromper esta tórrida história de amor - vamos combinar que o "Amor" era algo altamente idealizado por ela, vamos combinar! Coitada. Tomada por uma coragem que poucas meninas teriam, seguiu, e apenas seguiu. Chega de novela mexicana! Abaixo a síndrome de Maria do Bairro! E, mais uma vez, seguiu...


Em suas andanças, várias outras opções surgiram. Quantos bons partidos! E quantos maus partidos também! ÊBA! De vez em quando errar era bom...MUITO bom!


Vez por outra Bia também sofria com a insistência de seu ex, que ligava pedindo a sua volta. Só que este caso é outra história à parte. Página virada há tempos, já. O problema da vez era o Rafa. Vamos lá, foco, Bia! Objetivo: esquecer o Rafa. Bons e maus partidos aparecendo. Os bons, às vezes nem eram tão bons assim, ou sempre acontecia algo para dar errado. Sabem aqueles desencontros desgraçados? Pois bem...

Vamos a outro questionamento: será que o problema não estava com a própria Bia?
Pode ser, também. Ela sofre de uma ansiedade que ultrapassa o seu pouco tamanho. Mas, vejam bem: ela pôs fim em um relacionamento há mais ou menos 7 meses. Apesar de saber curtir BEM os seus estados civis - o SOLTEIRA e o NAMORANDO - ela sempre preferiu este último. Chega uma hora que ser solteira cansa, sei lá. E também custa muito caro! Chega de gastar dinheiro em shows e micaretas! Abaixo a busca avassaladora por cortesias para as festas mais badaladas! Duras missões, ó céus.

Passado um certo tempo, Bia continuava aqui, e Rafa ali. Online diariamente no msn, tuitando, no orkut...ao contrário do que muitos pensavam até aqui, Bia não conseguia sentir raiva dele. Poderia até ter desejado que ele morresse assim, por umas 5 ou 6 vezes, mas raiva mesmo, isto ela não sentia. Com as experiências que já carregava em sua bagagem, ela aprendeu a não (mais) sentir e nem levar mais tristezas em seu coração.


Agora me lembrei de um trecho do Natiruts:

"Leve com você só o que foi bom, ódio e rancor não dão em nada, nada...Ouço aquele som, lembro de você, como acabou...mas, não tem nada, não! Só guardo o que foi bom no meu coração!"


E foi então, que ela mais uma vez aprendeu a amadurecer e passou a enxergar que aquele jovem no qual depositava tanta estima também tinha seus problemas e traumas. Ao invés de ficar com o orgulho ferido e xingar o Rafa para os quatro ventos, ela preferiu estender sua mão e aconselhá-lo. Longe ou perto, mas continuou presente de alguma forma a sua amizade. É tão comum uma pessoa apaixonada idealizar a outra, que só enxerga as mazelas em si. No caso da Bia, ela resolveu usar um pouco da racionalidade que havia aprendido com Rafa.

E vamos à última dúvida (Chega, né?): Será que ela ainda não se enche de esperanças por ele? A minha resposta será incansavelmente a mesma: Pode ser. E é com essa incerteza que ela vai seguindo, até um dia aparecer um bom ou um mau partido que lhe tire o Rafa da cabeça, ou que então um dia ele perceba que o maior bom partido desta história foi a Bia. Ou não.



(História baseada em fatos reais. Os nomes dos personagens foram trocados para preservar as suas identidades. Só a Priscila, que se contradiz o tempo inteiro por aqui pensando que alguém irá acreditar que Bia foi fruto de sua imaginação. Quem dera!)